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Alimentação e Doença de Crohn: O Que Comer em Fase de Crise e Remissão

  • Foto do escritor: Dr Alexander Rolim
    Dr Alexander Rolim
  • 16 de mai.
  • 3 min de leitura



Alimentação e Doença de Crohn


A alimentação é uma das maiores preocupações de quem convive com a Doença de Crohn, especialmente durante o surgimento de crises e na fase de remissão. Essa condição, que faz parte das Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), afeta o trato gastrointestinal de maneira crônica e imprevisível, exigindo cuidados contínuos — especialmente com o que se come.


Durante o Maio Roxo, mês de conscientização sobre as DIIs, é fundamental reforçar que não existe uma “dieta única” para todos os pacientes com Doença de Crohn. O que funciona para um pode não funcionar para outro, e a orientação de um profissional de saúde é essencial. Ainda assim, há diretrizes gerais que ajudam bastante tanto nas fases de crise quanto na remissão.


Neste artigo, o Dr. Alexander Rolim, coloproctologista em São Paulo, explica como a alimentação pode influenciar diretamente o bem-estar e o controle dos sintomas da Doença de Crohn. Veja o que evitar, o que priorizar em cada fase da doença e como a nutrição pode ser sua aliada no controle dos sintomas.


O papel da alimentação na Doença de Crohn


Alimentos não causam Crohn, mas podem desencadear ou aliviar sintomas. Uma alimentação equilibrada reduz inflamações, melhora a absorção de nutrientes e fortalece o sistema imunológico.


O que comer durante a crise


Durante os surtos, o intestino está inflamado e sensível. Alimentos indicados:

  • Arroz branco

  • Carnes magras cozidas

  • Caldos, sopas e purês

  • Frutas cozidas sem casca (como maçã e pera)

  • Pão branco e massas simples

  • Evite fibras insolúveis, alimentos gordurosos, leite integral, café, refrigerantes e embutidos.


O que comer na fase de remissão


Na remissão, a dieta pode ser mais variada, com reintrodução gradual de:

  • Verduras cozidas

  • Leguminosas bem preparadas

  • Frutas com casca (com avaliação individual)

  • Grãos integrais (introdução lenta)

  • Fontes de ômega-3 (salmão, chia, linhaça)

  • É o momento de recuperar nutrientes perdidos e fortalecer o corpo.


Suplementação e orientação nutricional


Pessoas com Crohn podem ter deficiência de ferro, vitamina B12, vitamina D e cálcio.

A suplementação pode ser necessária. O acompanhamento com nutricionista e coloproctologista é fundamental para um plano alimentar personalizado e eficaz.

 

Conclusão


A Doença de Crohn exige atenção contínua, e a alimentação tem papel fundamental na forma como o corpo lida com as crises e períodos de remissão. Comer bem, nas fases certas, é cuidar de si. Durante o Maio Roxo, reflita sobre seus hábitos alimentares e, se necessário, busque ajuda especializada.


O Dr. Alexander Rolim, coloproctologista em São Paulo, está pronto para ajudar você a viver com mais saúde e qualidade de vida.



Alimente-se melhor e cuide da sua saúde intestinal com o Dr. Alexander Rolim, coloproctologista no Instituto Medicina Em Foco, em São Paulo.


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Perguntas Frequentes:


1. Existe uma dieta padrão para Doença de Crohn?


Não. A dieta deve ser personalizada conforme a fase da doença e a resposta do paciente.


2. Posso comer vegetais crus durante a crise?


Não é recomendado, pois podem irritar ainda mais o intestino inflamado.


3. Leite faz mal para quem tem Crohn?


Muitos pacientes relatam piora dos sintomas com lactose, mas isso varia de pessoa para pessoa.


4. Qual o papel do nutricionista no tratamento?


É essencial. O nutricionista orienta uma dieta adequada para controlar sintomas e prevenir deficiências nutricionais.


5. Posso tomar suplementos por conta própria?


Não. A suplementação deve ser feita sob orientação médica.


6. Existe algum alimento que ajuda na remissão?


Não há alimento “curativo”, mas fontes de ômega-3 e probióticos naturais podem ser benéficos.

 
 
 

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