Retocolite Ulcerativa: Como a Inflamação no Cólon Afeta Sua Saúde
- Dr Alexander Rolim
- 3 de mai.
- 3 min de leitura
A Retocolite Ulcerativa é uma das principais doenças inflamatórias intestinais (DIIs) e merece atenção especial durante o Maio Roxo, mês de conscientização sobre essas condições. Essa inflamação crônica atinge o intestino grosso (cólon) e o reto, causando sintomas como diarreia com sangue, dor abdominal e urgência para evacuar. Em São Paulo, muitos pacientes convivem com essa doença sem saber ao certo suas causas e formas de tratamento.
Neste artigo, vamos explicar o que é a Retocolite Ulcerativa, como ela afeta o organismo, quais são os sinais de alerta e os métodos de diagnóstico e tratamento disponíveis. O objetivo é ajudar você a identificar precocemente os sintomas e buscar ajuda especializada.
O que é a Retocolite Ulcerativa?
Trata-se de uma inflamação crônica que afeta exclusivamente o intestino grosso e o reto. Ela causa lesões ulceradas na mucosa intestinal e, ao contrário da Doença de Crohn, não atinge outras áreas do sistema digestivo. A doença tende a se desenvolver em surtos, intercalando períodos de crise e remissão.
Ainda não se conhece uma causa exata, mas acredita-se que fatores genéticos, imunológicos e ambientais estejam envolvidos.
Principais sintomas
Entre os sinais mais comuns da Retocolite Ulcerativa, estão:
Diarreia persistente com muco e/ou sangue
Cólicas abdominais
Urgência para evacuar
Sensação de evacuação incompleta
Perda de peso
Cansaço extremo
Os sintomas variam conforme a extensão e a gravidade da inflamação. Em casos mais graves, podem surgir complicações como megacólon tóxico e risco aumentado de câncer colorretal.
Diagnóstico precoce é essencial
O diagnóstico da Retocolite Ulcerativa envolve uma combinação de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Os principais exames incluem:
Colonoscopia com biópsia
Exames de sangue para detectar anemia e marcadores inflamatórios
Exames de fezes para excluir infecções
Com o diagnóstico correto, o tratamento pode ser iniciado precocemente, aumentando as chances de controle e qualidade de vida.
Como é feito o tratamento?
Embora não tenha cura, a Retocolite Ulcerativa pode ser controlada com medicamentos e, em alguns casos, cirurgia. As opções incluem:
Anti-inflamatórios específicos (aminossalicilatos)
Corticoides em crises agudas
Imunossupressores e biológicos
Cirurgia (colectomia), indicada em casos muito graves
O acompanhamento médico regular é fundamental para ajustar a medicação e evitar complicações.
Qualidade de vida com a doença
Viver com Retocolite Ulcerativa exige alguns cuidados diários, mas é totalmente possível manter uma rotina saudável. A prática de atividade física, uma dieta equilibrada e o apoio psicológico ajudam bastante. Também é essencial manter o acompanhamento com um coloproctologista para monitorar a evolução da doença e prevenir o câncer de cólon.
Quando procurar ajuda?
Procure um especialista se apresentar sintomas como diarreia com sangue, dor abdominal frequente ou perda de peso inexplicada. O diagnóstico precoce evita complicações e melhora muito o prognóstico.
Conclusão
A Retocolite Ulcerativa é uma doença crônica, mas com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível manter uma boa qualidade de vida. Aproveite o Maio Roxo para cuidar do seu intestino e procurar um coloproctologista em São Paulo ao menor sinal de alerta.
Agende sua consulta com o Dr. Alexander Rolim no Instituto Medicina Em Foco e cuide da sua saúde intestinal com quem entende do assunto!
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Perguntas Frequentes:
1. A Retocolite Ulcerativa tem cura?
Não, mas pode ser controlada com medicamentos e mudanças no estilo de vida.
2. A doença pode virar câncer?
Sim, existe um risco maior de câncer colorretal, especialmente em casos com mais de 8 anos de evolução sem controle adequado.
3. Qual o exame mais indicado?
A colonoscopia com biópsia é o principal exame diagnóstico.
4. Posso ter filhos com essa doença?
Sim, com planejamento e acompanhamento médico, é possível ter uma gestação saudável.
5. Alimentação interfere nas crises?
Sim. Alguns alimentos podem agravar os sintomas e devem ser evitados.
6. O estresse piora os sintomas?
Sim. O estresse pode influenciar diretamente nas crises inflamatórias.
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